Citemor 2001

Como em "là où nous sommes" e "l'air d'aller", os nossos dois últimos espectáculos, foi de novo a intuição de uma forma que nos guiou nesta criação. Entendo por forma a maneira de colocar em relação todos os elementos que vão surgindo ao longo do trabalho. Foi portanto ao modo de transição que demos especial atenção, jogando com a noção de ruptura e de ocultação. Poderia muito bem tratar-se de um encadeamento de rupturas. 

"Sans" baseia-se apenas na presença e nas evoluções dos bailarinos. É um ponto de partida que perseguimos desde há alguns anos e que nos permite experimentar e "esgotar" as possibilidades que nos oferece o encontro entre as pessoas, cruzar as singularidades de cada um. Escolhemos trabalhar com três pessoas com um percurso particular na sua história com a dança. 

Buscamos a maneira de estar num espaço de representação privilegiando um comportamento lúdico contra toda e qualquer psicologia ou dramatização. Qual a parte do verdadeiro e do falso, do natural e da representação num espectáculo? Trata-se, aqui também, de ruptura ou de passagem. Passagem de uma situação a outra, formas de estar, sentimentos e movimentos contraditórios. 

Martine Pisani 

Coreografia Martine Pisani 

Bailarinos Théo Kooijman, Laurent Pichaud e Olivier Schram

Figurinos La Compagnie du Solitaire 

Co-produção Theater "fabrik" de Potsdam-Allemagne e La Compagnie du Solitaire 

Colaboração ADAMI, Vivat d'Armentières e CND

Apoio ao projecto DRAC Ile de France - Ministère de la Culture et de la Communication 

bilhete: 1 500 Esc. | bilhete com desconto: 1 000 Esc.

(desconto para < 25 anos, estudantes, portadores de cartão jovem e profissionais do espectáculo)