VEM - VIDEOARTE EM MOVIMENTO
Zbigniew Rybczyński. Francisco Pradilla Barrero. Gary Hill. Tezi Gabunia. Lukas Marxt. Arthur Tuoto. Rona Yefman. Jorge García. Vanane Borian. Paul Destieu.
Zbigniew Rybczyński. Francisco Pradilla Barrero. Gary Hill. Tezi Gabunia. Lukas Marxt. Arthur Tuoto. Rona Yefman. Jorge García. Vanane Borian. Paul Destieu.
quinta
ABADIAS, Figueira da Foz
O VEM – Videoarte Em Movimento uma experiência itinerante de fruição da criação visual em ambientes de transição e passagem. Durante o verão, uma carrinha viaja entre o Mediterrâneo e o Atlântico a exibir um programa composto por obras de videoartistas internacionais.
Trata-se de uma curadoria de perspectiva histórica – para que o seu visionamento a céu aberto, numa noite de verão, seja acessível e do interesse de todos os públicos. As projecções são realizadas em ambientes de pequena e média escala, retirando as obras do ambiente expositivo tradicional para levá-las a espaços abertos de projecção pública.
“Do grande Outro ao objeto a”, o título do seu projeto, alude ao pensador Jacques Lacan, continuador dos ensinamentos psicanalíticos de Sigmund Freud: ”São conceitos de Lacan e, embora não seja especialista, interessa-me mais o que diz respeito ao complexo de Édipo do que Freud, porque neste caso parece-me sexista e até misógino, é a minha opinião, e no entanto Lacan o que faz é expandir e redefinir a psicanálise, estando mais de acordo com os tempos. O título é um aceno a isso”, explica García, sublinhando as dificuldades inerentes ao próprio facto de organizar, numa carreira de tiro, a sessão através da qual os livros foram perfurados em tiros sucessivos.
1980; 2'36", Polónia
A identificação do telespetador com o apresentador baseia-se no facto de ser simulado que ambos, ao mesmo tempo, recebem as imagens da mesma realidade e têm as mesmas preocupações que a atualidade provoca. O olhar direto do apresentador é a prova da ancoragem do discurso na realidade, garante a “realidade” das imagens. O apresentador tem dois poderes fundamentais: interpela visualmente o telespetador e habita o espaço televisivo da informação, a partir do qual dá a palavra aos informadores e introduz as notícias que conheceu antes do telespetador. Parece garantir a estabilidade neste mundo de notícias em mudança: está lá para garantir que nos dirá o que está a acontecer de forma credível, aconteça o que acontecer, e a sua figura e credibilidade são especialmente relevantes nestes tempos de desinformação e de fake news.
2022; 3'02"; Espanha
Em Wall Piece, a imagem de um homem que se atira repetidamente contra uma parede e diz uma única palavra em cada impacto é projectada na parede de um espaço completamente escuro. Durante a filmagem, um único flash de luz estroboscópica de extrema intensidade “capturou” o corpo no momento do impacto. Estes momentos singulares foram editados em conjunto para formar um texto linear e uma sequência de um corpo em várias posições contra uma parede. Na instalação, o mesmo tipo de luz estroboscópica utilizado para a gravação é montado no chão e focado na projeção. Pisca a cerca de 60 ciclos por minuto, entrando e sincronizando-se com os flashes de luz gravados. Ocasionalmente, a luz prefigura a imagem, repete a imagem ou, em uníssono, apaga a imagem.
2000; 5'; EUA
A água inunda virtualmente o museu icónico, criando uma visão inquietante que antecipa um futuro marcado pelas alterações climáticas. A obra confronta o espetador com a fragilidade dos valores históricos e culturais face às catástrofes naturais.
2018; 3'02"; Geórgia
Começa com uma imagem fixa de um lago em frente a montanhas. Um barco entra, traça uma espiral na água seguindo instruções e sai de cena, deixando apenas o seu rasto. Marxt explora a relação entre o homem e o ambiente nesta paisagem isolada, quase surreal, evocando a Land Art e o Spiral Jetty de Robert Smithson. O filme não só documenta, mas também sobrepõe uma camada artística à natureza, convidando-nos a refletir sobre o tempo e a perceção. No final, a imagem regressa ao seu estado inicial, evidenciando a temporalidade da intervenção humana no meio ambiente.
2018; 7'21''; Áustria
Começa com uma imagem fixa de um lago em frente a montanhas. Um barco entra, traça uma espiral na água seguindo instruções e sai de cena, deixando apenas o seu rasto. Marxt explora a relação entre o homem e o ambiente nesta paisagem isolada, quase surreal, evocando a Land Art e o Spiral Jetty de Robert Smithson. O filme não só documenta, mas também sobrepõe uma camada artística à natureza, convidando-nos a refletir sobre o tempo e a perceção. No final, a imagem regressa ao seu estado inicial, evidenciando a temporalidade da intervenção humana no meio ambiente.
2006; 3'50''; Israel
Colocando lado a lado quatro sequências do filme Elephant (2003) de Gus Van Sant, a obra explora as acções simultâneas do filme, revelando nuances elípticas no seu dispositivo fílmico.
2013; 3'; Brasil
“Do grande Outro ao objeto a”, o título do seu projeto, alude ao pensador Jacques Lacan, continuador dos ensinamentos psicanalíticos de Sigmund Freud: ”São conceitos de Lacan e, embora não seja especialista, interessa-me mais o que diz respeito ao complexo de Édipo do que Freud, porque neste caso parece-me sexista e até misógino, é a minha opinião, e no entanto Lacan o que faz é expandir e redefinir a psicanálise, estando mais de acordo com os tempos. O título é um aceno a isso”, explica García, sublinhando as dificuldades inerentes ao próprio facto de organizar, numa carreira de tiro, a sessão através da qual os livros foram perfurados em tiros sucessivos.
2020; 7'46''; Espanha
Este vídeo é dedicado ao Genocídio Arménio. Fala sobre as mulheres no Genocídio, na guerra. Sobre a violência sexual na guerra. O vídeo fala da sociedade que nega estes factos. O enterro do corpo de uma mulher é o símbolo da anulação da história.
2014; 2'33'', Arménia
“Fade-out” é um termo técnico utilizado tanto no cinema como no som para designar uma transição ou um fim: a diminuição de um sinal até ao silêncio ou ao desaparecimento completo. A cena centra-se no enterramento progressivo de uma bateria sob um fluxo de gravilha, em que cada impacto é amplificado e registado como um choque nas diferentes partes do instrumento. A sequência propõe a experiência imersiva de um processo técnico bruto, materializando a transição entre dois estados. O fluxo produz uma secção rítmica que se transforma lentamente num choque sonoro e visual.
2011; 12'30'', França
Conceito e Direcção Artística Alisson Ávila e Irit Batsry
Direcção António Câmara Manuel
Curadoria Alisson Ávila, Irit Batsry e Mario Gutiérrez Cru
«Van Master», projecção, design e website Mario Gutiérrez Cru
Direcção de Produção Ana Calheiros
Assessoria de Imprensa Helena Marteleira
Comunicação Ana Calheiros, Helena Marteleira
Tradução e revisão de conteúdos Ana Calheiros, Mario Gutiérrez Cru
Apoio Técnico Alexandre Coelho
Produção DuplaCena
Produzido com a cumplicidade de PROYECTOR / Plataforma de Imagen en Movimiento, Madrid
Financiamento República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa