Citemor 2010

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elena córdoba

todo lo que se mueve está vivo 

seguido de

expulsadas del paraíso

Qui 12 e Sex 13 Ago | 22:30 | Mota-Engil

co-produção, residência de criação, estreia

«TODO LO QUE SE MUEVE ESTÁ VIVO»

“Todo lo que se mueve está vivo” é um estudo sobre o aparelho locomotor, centrado nos ombros, braços e mãos.

A anatomia disseca partes do corpo em estructuras de menor dimensão para atingir o conhecimento da natureza do corpo. Assim, esta peça foi construída a partir de um estudo minucioso dos músculos, ossos, e articulações dos braços e dos seus movimentos.

Subdividimos o conhecimento e a sensibilidade dos braços, para chegar assim a um reconhecimento poético das suas acções. Cada um destes actos/ cada uma destas acções está inscrita na sua estrutura.

Se efectivamente existe o que chamamos primeiro movimento, este seria a prova da geração e da corrupção, igualmente, de todos os movimentos.  (Aristóteles, “El movimiento de los animales”)

Penso, como Aristóteles, que o movimento supõe uma transformação. Que tudo o que se move está vivo e move-se e desgasta-se para manter-se com vida.

Elena Córdoba


Direcção: Elena Córdoba

Bailarinas: Camille Hanson, Carme Torrent e Getsemaní de San Marcos

Iluminação: Carlos Marquerie

Fotografía: Rafael Gavalle

Assistente de direcção e cronista: Fernando Molina

Obra criada no âmbito de ETC - Espacio de Teatro Contemporáneo da Sala Cuarta Pared (Madrid)


«EXPULSADAS DEL PARAÍSO»

co-produção, residência de criação, estreia

«Expulsadas del paraíso» é um estudo sobre os quadris da mulher e tudo o que albergam: os músculos, os tendões, as vísceras, o pulsar do sangue, as aberturas, a gordura acumulada e os genitais. 

É, também, uma fábula sobre a aceitação do passar do tempo contada através do ventre, a primeira parte a corromper-se, a mais fértil e a mais fétida.

O nosso corpo, como o de Eva expulsa do paraíso, tomou a consciência do tempo onde não há dois movimentos iguais, onde o ritmo não é eterno e não ordena o pulsar da vida, onde cada prazer tem a gravidade do irrepetível, onde devemos usar os orifícios que abrem o nosso corpo ao mundo para continuar a viver (…).

E agora que as nossas entranhas nos pesam como as de Eva quando atravessou as portas do Éden, sentimos que esta pasagem do tempo não é uma condenação, ainda que suponha que o tempo em que nos movemos e respiramos um dia há-de esgotar-se.

Elena Córdoba


Bailarinas: Montse Penela, Camille Hanson e Elena Córdoba

Iluminação: Carlos Marquerie

Direcção: Elena Córdoba

Assistente de direcção: María José Pire

Agradecimento especial: Professor Cristóbal Pera

Obra financiada por: Comunidad de Madrid

Co-produção: Citemor


site: http://anatomia-poetica.blogspot.com/


Bilheteira no Teatro Esther de Carvalho e transporte em autocarrro para o local do espectáculo

> Bilhete: 10 euros Bilhete com desconto: 7 euros

(desconto aplicável a menores de 25 anos, estudantes e profissionais das artes do espectáculo)