Citemor 2001

As canções de João Taborda (músico) e António Olaio (músico e artista plástico) relacionam-se simultaneamente com o rock e as artes plásticas. Assumindo-se como fazedores de canções, exploram o formato voz e guitarra na sua maior elasticidade. João Taborda explora as potencialidades da guitarra como se esta quisesse ser uma orquestra, ampliando o sentido das canções pela surpresa ou pela extrema contenção, afastando-se de qualquer exibicionismo virtuosístico gratuito. A voz de Olaio, utilizando o inglês como esperanto, é utilizada como se encarnasse diversas personagens, afastando-se de qualquer sentido autobiográfico. As suas canções dificilmente podem ser encaradas como fruto de experiência pessoal, mas como reportagem do que a realidade tem de subliminar. Partilhando a autoria das melodias, Olaio (letras e voz) e Taborda (guitarra e arranjos), criam um mundo virtual aparentemente absurdo e, ao mesmo tempo, estranhamente familiar. 

Voz António Olaio 

Guitarra João Taborda

www.terravista.pt/bilene/5115/

Entrada livre